TY - JOUR AU - Gonçalves, Gregue Fausto AU - de Almeida, Paulo Henrique Foppa PY - 2020 TI - Comparação do limiar anaeróbio entre indivíduos praticantes de treinamento de força e sedentários JF - Redes - Revista Interdisciplinar do IELUSC; v. 1 n. 3 (2020): Redes - Revista Interdisciplinar Acadêmica da Faculdade Ielusc KW - N2 - Este estudo buscou comparar o condicionamento aeróbio de homens sedentários com o de praticantes de musculação, na ausência de exercícios específicos para desenvolver este condicionamento. Foi utilizado o teste de Limiar Anaeróbio de Conconi para verificar possíveis diferenças no condicionamento aeróbio dos  participantes. A amostra, não probabilística por conveniência, foi composta por 24 homens divididos em dois grupos, sendo um de praticantes de treinamento de força e o outro de sedentários (grupo controle). A análise dos dados foi realizada por meio do teste T para verificar diferenças entre os grupos e por meio do teste de correlação de Spearman para verificar a interdependência entre o tempo de prática de musculação e o nível de condicionamento físico aeróbio. Verificou--se que o grupo de praticantes de musculação demonstrou uma velocidade de limiar anaeróbio na corrida em esteira significativamente maior (13 ± 2,09 km/h) quando comparado com o grupo de sedentários (10 ± 1,42 km/h). Conclui-se que o treinamento crônico de força pode ser capaz de alterar positivamente o nível da aptidão aeróbia. Os ganhos de condicionamento aeróbio não apresentaram correlação significativa com o tempo de prática de musculação (r=0,12), pois apesar de trazer benefícios para a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, este tipo de treinamento não é específico para o desenvolvimento deste sistema energético. Portanto, os praticantes de musculação apresentaram neste estudo um condicionamento aeróbio superior aos indivíduos sedentários, mas esta capacidade parece apresentar um platô, cuja evolução ocorreria apenas com a realização de treinamento especificamente aeróbio.  UR - http://revistaredes.ielusc.br/index.php/revistaredes/article/view/85